Quando a chuva vem ela traz consigo o vento
Dentro as trovoadas a acompanham em uma dança a passos finos
Estão todos distraídos, ninguém percebe o temporal que se forma
As trovoadas ensurdecem, a chuva cega e o vento desequilibra
E quando se deixar molhar ela a convida para essa dança
Enquanto não cessa a banda
A água invade e sái arrastando tudo que outra foi construído
E quando o temporal acaba
Só restam vestígios do baile da chuva, dos passos do vento, do bumbo dos trovões
E fica em estático ressentimento de que virão outras chuvas virão.
(Lua Mel)
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