Eu não sou poeta, eu nem sei ser
Eu só me entro na dança das palavras
E no rebolado dos sentimentos dou um passo
Quando me vejo, já estou a escrever.
Então as letras me abraçam e eu me coloco a sonhar
Deitada neste entrelaço, seja aqui, ali ou em marte, onde eu desejo estar,
Não sei!
Quando escrevo vou para qualquer lugar.
Vão-se os medos, vem os sonhos
Me apego em cada letrinha que vai saindo
E um pedaçinho do que sou vai se formando,
De dentro do meu pequeno coração elas vão caminhando.
Por vezes são lágrimas,
Ou tem muitos sorrisos também
É de lua como já ouvi por aí,
Por épocas nova, noutras crescente e até ficar bem cheia bonita grande e reluzente.
E assim, não sei bem dizer se isto é ser poeta
Eu não sei se sou, e nem ser
Mais se assim dizem,
Não procuro pensar muito na denominação, gosto mesmo é da emoção do escrever.
(Luanda Melo dos Santos)
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