Como bolinhas de sabão vindas através de um sopro suave, chegastes em forma de estação, ousada e faceira, suavisando ao encontro com a pele. Formou-se em mim um riso estandarte que outrora fazia e regojizava, alimento bom, perfeito e agradável favo de mel desfazendo na língua sugado pelas salivas humedecendo o céu da boca. Há esperança! Sementes lançadas ao vento encontram corações prontos, encontram naquela terra um jardim a germinar hastes edificadas. Revelarão, os tais frutos?
Margaridas e tulipas são as minhas preferidas, uma manifesta a outra dissimula. Encanto-me também com rosas são elas impactantes e maravilho-me com a agressividade e a delicadeza das bromélias e orquídeas é de uma tal tenuidade...
Não sei ao certo quanto tempo durará, é na primavera que se pode perceber o brotar e o florecer, e nela se pode esperar o fruto. Então virá? Não se sabe ao certo se a bela flor que urge um fruto bom volverá, há muito mais além do polém. Faço de meus receios e devaneio as esperanças de que em terra fértil ele pôde germinar.
E mesmo havendo hastes, toda saliencia aguda e picante que nasce do lenho revestirá certas plantas, faço lembrar que toda flor a carrega consigo, neste meio tempo emergirá um jardineiro que com todo zêlo renovará, tornar-se novo e melhorará cada grão cada pétala e regenerará como um beijo de borboleta.
(Luanda M.S. Cabral)
1 Sonhadores:
Nossa que lindo Lu!
As vezes temos que nos deixar podar-se,
para virmos inteiras na primavera.
Tenha uma linda semana minha querida!
Bjs & abraços!
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