"Era bom remar, remar, remar... Após algum tempo sentir o vento na pele, passar entre os fios de cabelo, desalinhar na curva do corpo, e suar. O tênis já surrado pelas lixas, algumas sujeiras trazidas com o tempo na sola, e umas marcas deixadas no solo.
Tudo ali passava, problemas, raivas, dor de cabeça, intrigas e confusões de uma adolescente em crise de existencial. Tudo ia com o vento, só me vinham bons pensamentos, dreams eternos de uma longa vida. A cada manobra, senão uma queda e pela insistência a vitória, algumas cicatrizes foram deixadas na canela. Doces lembranças de uma mulher menina que pairando na janela vê um carrinho de rodinhas passar... Recordações boas não me canço de lembrar."
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