É eu bem sei,
Sim, ele nunca me esqueceu!
Lembro da última carta em que ele me escreveu,
Pude sentir o doce meio amargo das lágrimas que escorriam
Me parecia mais um rio salgado.
Eu que não pude mais evitar o furacão que dentro de mim já existia,
Do novo olhar, semblante reluzente a me iluminar.
Me apossei duma caixa de fósforo e pus a queimar, tudo quanto me fazia recordá-lo.
Eu queria esquecer.
E sabe de uma coisa: CONSEGUI.
Quanto a ele, bem, eu já não posso garantir.
(Luanda M.S. Cabral)
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